Transporte por hidrovia facilita logística de peças importadas para ampliação da Refap

[:br]Uma megaoperação foi montada para o transporte de quatro peças que fazem parte da obra de ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas.

Para que os equipamentos chegassem ao seu destino, o uso da hidrovia entre Rio Grande e Triunfo foi fundamental. O trecho de 360 quilômetros percorridos pela Laguna dos
Patos, Lago Guaíba e Rio Jacuí, até o Cais do Estaleiro de Triunfo foi feito em menos de três dias e contou com duas embarcações, sendo uma chata e um empurrador.

O material começará a ser removido de Triunfo para Canoas, nesta sexta-feira (05), se o clima permitir.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O secretário de Infraestrutura, Beto Albuquerque, destacou que se trata de uma operação complexa e que por rodovia, o custo e o tempo de transporte seria ainda mais elevado.

“Esta foi uma operação que mostrou o quanto é importante a utilização das hidrovias e o quanto elas serão imprescindíveis para o desenvolvimento dos polos navais do Jacuí e de Rio Grande”, disse.

“Esta foi uma ação que mostrou o quanto nossas hidrovias estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da indústria naval”, afirmou o superintendente de Portos e Hidrovias, Pedro Obelar. Em razão das características da carga (peças de grande porte), o titular da SPH destacou que a hidrovia é o modal que provocaria menor impacto.

Obelar disse, ainda, que com o incentivo dado pelo Governo do Estado para a descentralização da produção da indústria oceânica, as hidrovias passarão a ser o modal referência para este tipo de transporte.

“O Polo Naval do Jacuí terá produção de peças com dimensões semelhantes às que chegaram ao Estaleiro de Triunfo, podendo atingir até 600 toneladas. E o transporte hidroviário será a forma mais viável”, avaliou.

Transporte
O chefe da Divisão de Operações e Fiscalização (DOF/SPH), Edson Macrhy, acompanhou o descarregamento das peças no Cais do Estaleiro da SPH, em Triunfo.
“São estruturas muito grandes e que se fossem trazidas pela BR 116 provavelmente gerariam interferências sérias no trânsito entre Rio Grande e Porto Alegre”, avalia.
As peças contam com mais de 80 toneladas, com diâmetro de até 8,7 metros e 14 metros de comprimento. Conforme o assistente em logística da empresa responsável pelo transporte, Rodrigo Villar, as peças vieram da Itália e a logística foi projetada antecipadamente para garantir a segurança e a integridade dos equipamentos.

“Nossa expectativa era sair do estaleiro na manhã desta quinta-feira (04), mas tudo dependerá das condições climáticas. São equipamentos que, para serem transportados, precisam de uma equipe que envolve desde policiais rodoviários,
até técnicos da AES-SUL, já que as peças passarão sob redes de alta tensão que precisarão ser desligadas”, disse Villar.
O profissional disse ainda que a operação não se limita ao transporte, mas a um processo de segurança para que haja a menor interferência por onde os veículos irão passar.
Ao todo, 15 pessoas trabalharam diretamente no descarregamento do material.

 

Fonte: www.jornalecodojacui.com.br[:]

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