[:br]Forno com 82 toneladas importado da Itália para a Refap chegou ontem ao Porto Novo, onde já estavam três tanques.
O navio HC Melina, de bandeira da Antígua e Barbuda, atracou no cais do Porto Novo de Rio Grande, às 2h30min de ontem, trazendo, entre outras cargas, um equipamento de grandes proporções importado da Itália, destinado ao projeto de ampliação da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas. O forno, com 13,5 metros de comprimento, 6,5 metros de largura e 7,6 metros de altura, pesando 82 toneladas, deve ser desembarcado hoje e ficar no Porto Novo até ser liberado pela Receita Federal. Mais três tanques, também importados do país europeu para o mesmo fim, chegaram a Rio Grande em junho e estão no cais, já desembaraçados pela RF. Dois deles têm, cada um, 14 m de comprimento, 8,5 m de largura e 8,2 m de altura. As dimensões do outro são 13 m de comprimento, 6,8 m de largura e 6,8 m de altura.
Depois de a peça ser desembarcada hoje e liberada pela Receita, os quatro equipamentos serão colocados em uma balsa que os transportará até Triunfo. A viagem por via hidroviária deverá ser realizada em dois dias, segundo o coordenador-geral da operação de transporte, Newvani Cirolini Correa, gerente de Logística do Grupo Darcy Pacheco. Em Triunfo, os tanques e o forno serão descarregados com dois guindastes e colocados em quatro veículos transportadores, que os levarão até a Refap. “Devido às dimensões dos equipamentos, esse transporte é considerado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes como o maior já realizado no país”, relata Correa.
A previsão de duração do deslocamento rodoviário de Triunfo até Canoas é de sete dias. Devido à altura dos equipamentos, a rede elétrica das rodovias pelas quais ocorrerá o transporte e de ruas da cidade de Triunfo está passando por adequações. A operação toda de transporte dos equipamentos, a partir do porto rio-grandino, envolverá 30 pessoas. A equipe inclui motoristas, operadores de guindastes, profissionais de apoio e de coordenação do Grupo Darcy Pacheco, policiais rodoviários e militares, agentes de fiscalização de trânsito, funcionários de empresas da área de rede elétrica e de telefonia, escoltas credenciadas e de uma empresa de navegação.
Newvani Cirolini Correa explica que a logística começou em março e, devido à complexidade da operação, exigiu um tempo de planejamento antecipado. Ele diz que se trata de um transporte de alta complexidade, aquático e terrestre, com operações de carregamento, muitas influências de redes elétrica e telecomunicações, obstrução de trânsito e vias alternativas. “A nossa responsabilidade é garantir o sucesso total da operação, minimizando a interferência do transporte a toda comunidade. Para isso, estamos trabalhando em conjunto com as prefeituras de Canoas e Triunfo, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e todas as empresas envolvidas direta e indiretamente, sem as quais não teríamos êxito”, diz Correa.
Fonte: Correio do Povo.[:]